Nos últimos anos o mercado vem passando por grandes mudanças. Atualmente, em plena pandemia, novas tendências de negócios emergiram. 

A internet possibilitou a ampliação de estratégias para vendas, como a maior interatividade com os clientes e a expansão do lucro para além das lojas físicas.

De acordo com o último Boletim de Mapa de Empresas, no primeiro quadrimestre de 2021 houve um aumento  no número de empresas abertas de 17,3% em relação ao último quadrimestre de 2020.

Se comparado ao primeiro quadrimestre do ano passado, o aumento foi mais significativo: 32,5%.  

No entanto, no mesmo período, foram fechadas cerca de 440 mil empresas, o equivalente a 22,9% no quantitativo de empresas fechadas se comparado com o último quadrimestre de 2020.

Esse Boletim de Mapa de Empresas é fornecido pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Economia, como forma de colaborar com o entendimento do ritmo e avanços dos negócios no Brasil.

Nesse mesmo relatório, é apontada a forte presença do setor terciário como componente de sustentação da distribuição dos tipos de empresa. 

Além disso, ao se observar os avanços, há o crescimento dos microempreendedores individuais, os chamados MEI. 

Nota-se, segundo o estudo, que o estado com maior crescimento anual nos registros de MEI, no país, neste primeiro quadrimestre foi o Pará, com  aumento de 39,3% de MEIs abertos em relação ao 3º quadrimestre de 2020. 

Fazendo um comparativo de dados, ainda de acordo com o Boletim, no primeiro quadrimestre de 2020, o Estado de Alagoas migra para 52,5%, superando a marca de mais da metade do aumento dos dados de abertura do MEI.

Se você tem vontade de empreender, e não sabe qual tendência seguir, se liga nas possibilidades que apontaremos. 

Vamos do mundo digital até ao Mundo PET.

Tendências de Negócios em 2021

Mesmo o Brasil ainda vivendo um momento conturbado também na economia, podemos buscar através de um breve estudo de mercado sobre qual caminho trilhar.

De acordo com o empresário Raphael Mattos, em seu canal do Youtube, há algumas áreas que devem-se olhar com bastante atenção. Ele apontou as principais tendências de negócios para o atual ano. Veja a seguir algumas:

1 – Mercado Healthy  (Alimentação saudável)

Você é bom ou boa na cozinha? Gosta de comer de forma saudável? Então, presta atenção!

Já falamos aqui um pouco sobre a relevância do movimento vegano para o mercado da beleza, incluindo produtos Cruelty Free. Agora, nos deparamos com a mudança nos hábitos de alimentação como uma forte aposta para investir.

Atualmente, a área de alimentação saudável tem sido uma das tendências de negócios que veio para ficar e tem se tornado um forte nicho de mercado.

Em janeiro deste ano, a Forbes apontava o estudo realizado pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), com suporte da DuPont Nutrition & Biosciences e de outras 60 empresas da indústria alimentícia, com executivos do setor. 

Ela demonstrou que 73% dos consultados acreditavam que os produtos de linhas saudáveis seriam os principais impulsionadores dos negócios no país ao longo de 2021.

De produtos orgânicos aos zero açúcar, vemos sua presença não apenas nos hipermercados, mas também através dos pequenos empreendedores.

Eles criam ou revendem produtos para seu público. E a garantia de que é um lanche 100% saudável e por vezes feito em casa, tem a necessidade da contribuição de um nutricionista na montagem do cardápio.

Para além do micro, atualmente tem se observado o surgimento de um novo conceito de Indústria da Alimentação: a união da produção, do desenvolvimento de alimentos e de iniciativas nutricionais através do uso de inteligência artificial. São os chamados Smart Foods, que buscam atuar positivamente na vida das pessoas e no meio-ambiente.

Tendo como base três pilares fundamentais: a personalização, food techs e a transparência de cadeia. 

A primeira tendo por base a personalidade de cada indivíduo através de sua rotina, o segundo focado em ampliar o desempenho dessa indústria e o último é o que sela a tríade criando a confiabilidade necessária para o consumidor.

Um exemplo de Food Tech, trazido pela revista Vogue, é da startup OH MY VITAMINAS. 

Ela une inteligência artificial com suplementação vitamínica. O cliente faz uma consulta online, onde desenvolve o seu próprio plano nutricional. Ela também inova em sua própria linguagem ao trazer o mundo cibernético e entregando packs de consumo diário.  

Por meio de uma consulta online, desenvolve planos pessoais. Além de terem uma comunicação irreverente, cheia de memes e bom humor, a empresa envia as suas doses em pacotes criativos para consumo diário. 

Lojas de produtos naturais também são ótimas opções para quem almeja começar um negócio vendendo através de um modelo que já vem praticamente pronto.

Além disso, a demanda por restaurantes de comida saudável tem gerado um aumento e também uma necessidade.

Quiosques também são uma ótima alternativa para quem deseja alcançar seus consumidores nos grandes centros de compra, através de alimentos como barras de cereais e biscoitos ao alcance deles.

2 – Cloud Kitchen

Ainda no mundo dos alimentos, que tal a criação de um restaurante virtual? 

Raphael Mattos, maior youtuber de franquias do Brasil, relata que uma das vertentes de trabalho que começaram a bombar recentemente é a do Coworker, ou cozinha compartilhada que contribui para o desenvolvimento de várias marcas dividindo o mesmo espaço.

O mais interessante é que elas só vão existir de fato nas mídias sociais e aplicativos de entrega, como forma de alcançar os clientes mais rapidamente sem precisar ter um ambiente físico para recebê-los.

Há sempre a possibilidade de vender  através de aplicativos de entrega de comida, como o Ifood ou fechando parcerias com empresas. Além é claro do modelo tradicional de venda direta ao consumidor. Você escolhe a melhor forma de distribuir seus quitutes.

É a comida favorita do seu futuro cliente a um clique de distância

3 – Mercado Sustentável

Pauta cada vez mais urgente, a sustentabilidade visa cooperar com a mudança de conduta das empresas em relação ao meio-ambiente, além de estimular os próprios consumidores a pensar de fato no verde.

Alguns dados da PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em conjunto com o Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA, em inglês) reforçam essa válida preocupação mundial:

• Países ricos representam 56%  do consumo mundial, sendo uma parcela inferior da população mundial que hoje vivem em nações de alta renda. Comparando aos 40% da população mais pobre que vive em países com menor renda, e que correspondem a meros 11% do consumo.
• Segundo as projeções, por volta de 2025 a população mundial deverá alcançar a casa dos 8 bilhões de habitantes. Esta pressão demográfica, quando combinada à elevação dos padrões de vida, poderá vir a causar sérias tensões na distribuição de recursos como terras, água e energia, principalmente nos países emergentes;
• A produtividade agrícola vem aumentando; porém, esta maior produtividade e expansão não se dá sem sérias ameaças a outros ecossistemas. Os mais ameaçados são as grandes florestas, as regiões de montanhas e os mananciais e aquíferos.

Por todas as razões expostas, se criou uma campanha de ação global, baseada na interação entre as múltiplas partes interessadas na promoção da PCS (Padrões de Consumo Sustentável), unidas para trabalhar na formulação de um “Marco Global de Ação para PCS”, também conhecido como Marco de Programas de 10 Anos ou Marco Decenal de Programas, que foi elaborado em resposta aos requisitos do Plano de Implementação de Joanesburgo (PIJ), resultante da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (2002)

É necessário que a responsabilidade ambiental faça parte do cerne de qualquer empresa na  atualidade. Se você deseja vender itens recicláveis e/ou reutilizáveis, é preciso entrar para o mercado com isso em mente.

Materiais feitos de bambu tais como escovas de dentes e canudos estão cada vez mais em alta. 

E isso não se resume apenas às grandes indústrias. Na Região Metropolitana do Recife, atua um grupo de mulheres chamado Green Girl que trabalham em prol do meio-ambiente.

Elas recolhem restos de óleo caseiro para a produção de sabões e detergentes, como forma de não descartar esse produto no meio-ambiente e trazê-lo de volta de forma eficiente ao convívio humano.

Elas também vendem produtos feitos do bambu, mas vão além como eco bags, bags para utilizar em feiras, para não usar aquelas sacolas plásticas dos mercados. 

Além de vender também absorventes reutilizáveis, já que o descarte desses materiais prejudicam a natureza também.

Essa é de fato uma das tendências de negócios que se fixam para o futuro.

4  – Drones  

Os drones têm ganhado cada vez mais espaço entre a sociedade. Seja através da fotografia, seja através da segurança

Uma iniciativa curiosa utilizando drones foi feita também na cidade do Recife, já na pandemia, no ano passado. 

Feito por pesquisadores das Universidades Federal e Rural de Pernambuco e com apoio da Secretaria de Defesa Social do estado, eles monitoram aglomerações e verificam através de uma câmera de infravermelho acoplada ao drone a temperatura das pessoas naquela respectiva localidade.

Esse é apenas um exemplo de vários,de como até mesmo nas políticas públicas, tal inovação tecnológica pode contribuir. Agora tente imaginar como uma das tendências de negócios mais promissoras.

Questões relacionadas à própria segurança pública devem ser levadas em conta também.

No Brasil há um regulamento para uso dos drones em espaços aéreos, mas é bom ter sempre em mente as limitações espaciais do seu uso como protocolo ético profissional de cada um.

Em Recife, eles precisaram de uma autorização especial para sobrevoar aquelas determinadas áreas por serem bastante movimentadas. Essa autorização foi emitida pela Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil.

Existem algumas classificações que você precisa se atentar dentro das normas. Para saber clique aqui.

5 – Wearables

Lembra quando assistia desenhos como os jetsons ou até mesmo longas-metragem como a trilogia De Volta ao Futuro, e se imaginava naqueles cenários usufruindo daquelas tecnologias?

Sapatos, relógios, roupas inteligentes! É isso mesmo!

Mais um ramo tecnológico, mas agora foca na vestimenta das pessoas. A exemplo estão os smartwatches ou relógios inteligentes, os quais estão em alta nas vendas desde 2020. No primeiro semestre do ano passado, de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, as vendas no Brasil chegaram a 19% a mais que no ano anterior.

Há também os óculos de realidade virtual, como o Google Glass que torna possível fazer ligações, filmar e tirar fotos. Tudo por comando de voz! Esse produto é ainda muito focado no mundo corporativo, principalmente por ainda estar em sua segunda versão e não ter ganhado muito espaço para uso doméstico ainda.

Mas não desanime, pois se há um investimento que vale a pena no momento é nos smartwatches. Eles possuem a aparência de relógio, alguns modelos de fato seguem o aspecto tradicional e outros curtem inovar nos designs. O que atrai os clientes é justamente suas funcionalidades. 

Eles contribuem e muito para quem deseja melhorar sua performance nos esportes ou até mesmo de forma amadora, ou para quem curte uma academia, informando ao consumidor como anda seu desempenho. Quantas passadas estão sendo dadas, sua frequência cardíaca ou se precisa dormir melhor.

Além de ser possível conectá-los aos smartphones com a possibilidade de ver as notificações no relógio. Essa é uma das tendências de negócios que pensa estilo e modernidade.

Não sabe por qual modelo começar a pesquisar? Que tal o da empresa RealMe? O RealMe Watch S, vem chegando aos poucos no mercado brasileiro. Vale a pena conferir!

Esses dispositivos interferem não apenas no modo de se vestir, mas também no próprio cotidiano das pessoas. Muito Black Mirror, né?

6 – Mercado Pet

Um dos pilares que seguram a economia nos últimos tempos, o Mercado Pet é uma das tendências de negócios que se mantém em pé de fato. Mas por que?

Mesmo durante a pandemia, houve expansão do mercado de produtos para animais de estimação. Justamente pela população ter sido obrigada a ficar mais em casa pela questão sanitária, eles começaram a comprar mais coisas para os bichanos.

De acordo com o Instituto Pet Brasil, o Brasil está entre os três maiores mercados Pet do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China.

Conforme a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais em todo o mundo e é o terceiro maior país em população total de animais de estimação.

São no total 139,3 milhões de pets, o que demonstra a força potencial deste setor na economia brasileira.

Segundo a pesquisa de mercado do Euromonitor, o setor relacionado a alimentos e acessórios para bichos de estimação obteve um crescimento de 87% nos últimos anos.

Esse setor é composto por indústrias e integrantes da cadeia de distribuição dos segmentos de alimentos (Pet Food), medicamentos veterinários (Pet Vet) e cuidados com saúde e higiene do pet (Pet Care). 

Atualmente, o Mercado Pet representa 0,36% do PIB do país, estando à frente dos setores de utilidades domésticas e automação industrial.

Logo, se torna bastante interessante e confortável investir nesse setor.

7 – Marketing Digital

Por último, e não menos importante, o Marketing Digital. É um serviço cada vez mais necessário para todo e qualquer tipo de empresa. É de fato uma questão de sobrevivência.

Cuida-se do planejamento estratégico, das mídias sociais, campanhas e tudo o mais necessário para criar e manter a imagem de empresas fortalecidas nas redes.

Agora, já parou pra pensar em abrir a sua própria agência de Marketing Digital? E poder trabalhar com várias empresas, ampliando sua gama de atuação e relevância dentro do mercado? 

Segundo o empresário Raphael Mattos, existem no Brasil menos de dez mil agências que trabalham nessa vertente. Com isso, não se trata apenas de uma necessidade, é de fato um diferencial trabalhar numa das forças motrizes das tendências de negócios.

Alguns exemplos que podem te ajudar a se guiar nessa empreitada são o programa Revolução Digital e o PNBox do Sebrae.

A Revolução Digital é iniciativa conjunta de Raphael Mattos com seus parceiros, Pedro Machado e Felipe Pereira, que dão uma mentoria estratégica para quem almeja entrar nesse ramo de negócios.

Fundado em 2019, o programa ensina aos mentorados a criar uma agência de marketing digital do zero, para que possam faturar de R$ 5 mil a R$ 20 mil reais por mês com estrutura enxuta e lucrativa.

A maioria das empresas já entendeu a importância da internet, mas muitas delas ainda não sabem como anunciar e procuram profissionais de marketing digital para ajudá-los.

A ideia do programa Revolução Digital é compartilhar experiência para ajudar pessoas a terem resultado. O modelo se assemelha a uma franquia, com uma grande vantagem: não tem royalties, taxa de publicidade e propaganda, contrato de longo prazo, multas ou restrição geográfica e você ainda assim recebe tudo que uma franquia oferece:

• Treinamento completo;

• Suporte comercial e de marketing;

• Acesso a comunidade secreta no Telegram, com dezenas de empreendedores de agências do mundo inteiro;

• Modelo de proposta, contrato e briefings;

• Modelo de negócio pronto;

• Marca e site prontos

Se você quiser saber mais sobre o programa Revolução Digital, é só clicar aqui.

Alguns pontos importantes , segundo o Sebrae que relacionados ao Marketing Digital:

– Marketing de Indicação 

O Referral Marketing, é uma estratégia para alavancar o público do seu negócio através dos clientes que já consomem seu produto ou serviço. Para isso é necessário que você crie um programa de indicação bem elaborado, onde os clientes recebam benefícios. 

– Anuncie no Facebook

O Facebook ainda é uma das principais plataformas para divulgar o seu negócio na internet. Tanto que a rede social possui uma área exclusiva de Marketplace, além de uma completa ferramenta de anúncio destinada aos seus usuários. 

– Invista no Instagram 

O Brasil é terceiro país no ranking de usuários de Instagram no mundo com mais de 100 milhões de pessoas conectadas na rede social, ficando atrás somente dos EUA e Índia, segundo dados da plataforma de dados Statista.

Com milhares de pessoas compartilhando fotos, vídeos e interesses nessa rede social, o Instagram surge como uma ótima opção para empreendedores divulgarem os seus negócios.

– Podcasts 

A popularização dos podcasts no Brasil em 2019 fez crescer uma outra forma de se relacionar com o público consumidor.

Podcasts estão acoplados em plataformas, como o Spotify. Tanto você quanto seus clientes os pode consumir a qualquer hora, sem a necessidade de parar uma outra tarefa para poder acompanhar com atenção. Por isso, a capacidade de interação com o público se torna mais interessante.

O fato de ser uma comunicação sonora permite também atrelar o imaginário e a emoção ao comunicar seu produto ou serviço com o cliente.

 – Marketing no WhatsApp 

A plataforma disponibiliza o Whatsapp Business para que o número fixo de telefone do seu empreendimento seja utilizado como canal oficial da sua marca e existem diversos plugins que podem ser utilizados para automatizar o atendimento dos consumidores, o que dá a sensação de imediatismo na resposta ao cliente. 

Já conseguiu escolher uma dessas tendências de negócios? O mundo espera ver seu empreendimento no mercado, em breve!