Pandemia: vale a pena começar a empreender agora?
Já faz um ano que a palavra “pandemia” entrou para o nosso vocabulário cotidiano. Achamos que passaria rápido, que logo estaríamos vivendo nossas vidas em ritmo normal, mas mal sabíamos que teríamos que aprender a conviver com o vírus da Covid-19 por tanto tempo.
Na primeira onda de casos, que começou em março de 2020, muitos negócios precisaram se reinventar para não fechar suas portas. O home office foi a modalidade da vez, seguido pelo delivery e as compras online, além da explosão no número de “dark kitchen” – na tradução livre, algo como “restaurantes fantasmas”, sem área para o atendimento ao consumidor.
O negócio que não se adaptou, ficou para trás. Reinvenção foi a bola da vez para qualquer empreendedor com senso de urgência. E, como em toda grande crise, aprendemos muitas lições com a pandemia do “novo coronavírus” – que já não é mais tão novo assim.
Na contramão dos negócios que fecharam suas portas, surgiram novos empreendedores com visão de futuro, mas com ação no presente. Enquanto muitos viram a dificuldade, outros preferiram usar a lente da oportunidade para começar.
2020 também ficou conhecido como “o ano do empreendedorismo”, com recorde nos números – que não mentem – de abertura de novas micro, pequenas e médias empresas, parcela que representa 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
A pandemia continua em 2021
Estamos vendo a realidade se repetir em 2021. Com uma nova onda de infecções pela Covid-19 no Brasil, uma dúvida volta para o pensamento do brasileiro: “vale a pena começar a empreender agora?” A resposta é “sim!”
Com Governos decretando lockdown ou o fechamento parcial de seus comércios, muitas empresas que já não estão caminhando bem das pernas fecharão suas portas de vez, infelizmente. E como tudo na vida, o que é ruim para o outro pode não ser para você.
Um novo lockdown significa novos espaços vazios para o empreendedor escolher como ponto comercial. Frente à crise, é possível, inclusive, negociar preços menores por aluguéis, ou até uma carência para começar a pagar o valor. Para o dono de um ponto comercial, é melhor começar a receber depois do que manter o lugar fechado.
Pandemia também significa novas – e mais – procuras por serviços na internet, e para quem não tem condições de abrir um ponto físico, esse é o momento certo de fazer um nome na rede, com boa reputação. Para aqueles que têm capital guardado para investir em uma estrutura mais robusta, cravar o nome de sua marca no mundo digital também não é má ideia.
Está com preguiça de ler? Então assista:
A vacina melhora a confiança da economia na pandemia
Como bem sabemos, a vacinação da população brasileira contra a Covid-19 já começou, e isso significa que em alguns meses poderemos voltar a viver nossas vidas normais. Diferente da primeira onda de contaminação de Covid-19 na pandemia, nessa conseguimos enxergar uma luz no fim do túnel com um pouco mais de clareza.
Começar um negócio agora, ainda que em ritmo lento, significa conseguir benefícios que não existiram fora de uma pandemia – como a baixa nos preços dos aluguéis – e maior tração nos próximos meses. Com a população vacinada, o consumo deve se intensificar.
Capital humano para a contratação na pandemia
Além de tudo o que já foi dito aqui neste artigo do Blog do Franqueado, existe um outro ponto positivo para quem resolver começar a empreender durante a pandemia: encontrar pessoas qualificadas em busca de recolocação profissional.
As empresas que fecharam suas portas na primeira onda de contaminação por Covid-19 deixaram milhares de desempregados. Esses profissionais, por sua vez, estão em busca de novas oportunidades de emprego, podendo contribuir para a construção do seu negócio. Se você não for um empreendedor, certamente estará em busca de melhores oportunidades profissionais.
Empreender sem dinheiro na pandemia
Aqui no blog do franqueado já publicamos um artigo completo com o passo a passo para abrir um negócio sem dinheiro, e não tem mistério. Para quem sonha em empreender, tem uma boa ideia na cabeça e disposição para fazer acontecer, o caminho é um só: para o sucesso.
Mas, se você está sem ideias de como empreender na pandemia com pouco ou nenhum dinheiro, assiste o vídeo aqui embaixo que essas opções foram pensadas para você:
Franquias para quem quer empreender de casa na pandemia
Existe um outro perfil de empreendedor que também merece atenção: os que sonham em empreender, mas não têm nenhuma experiência de negócio e preferem não arriscar tanto. Para essas pessoas, o melhor caminho para começar são as franquias.
O investimento em franquias garante para o empreendedor uma segurança maior, com know-how de uma marca que já precisou ajustar os seus processos para funcionar e dar certo. Basicamente, aprende-se com a experiência e erros dos outros.
Para obter sucesso, um franqueado precisa, necessariamente, seguir as orientações dadas pela franqueadora, como um manual. Além de todas as orientações dadas, uma franquia também deve oferecer suporte e acompanhamento de seus franqueados.
É como começar em uma corrida de Fórmula 1 estando bem à frente de seus adversários. Em uma franquia, o começo já vem com toda a reputação e clientes fiéis de uma marca.
E se você está pensando que não tem dinheiro para investir em uma franquia; ou não pode porque precisa – ou prefere – estar em casa: você está pensando errado. Abaixo separamos uma pequena lista com opções de microfranquias home based que cabem no bolso. Confira:
PremiaPão
Franquia líder no segmento de publicidade em sacos de pão, tendo o reconhecimento da ABF com o selo de excelência em Franshising. Está no mercado desde 2016 e o investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$ 16 mil.
Investimento inicial:
Regiões de até 100 mil habitantes – R$ 10 mil (taxa de franquia) + R$ 6 mil (capital de giro);
Regiões de até 200 mil habitantes – R$ 15 mil (taxa de franquia) + R$ 6 mil (capital de giro);
Regiões de até 300 mil habitantes – R$ 20 mil (taxa de franquia) + R$ 6 mil (capital de giro).
Royalties:
Regiões de até 100 mil habitantes – R$ 540 reais;
Regiões de até 200 mil habitantes – R$ 688 reais;
Regiões de até 300 mil habitantes – R$ 761,50 reais.
Retorno do investimento: de 3 a 6 meses;
Faturamento médio mensal: R$ 17.000,00 (lucro bruto médio: R$10.286,70 por tiragem).
Brasil Nutri Shop
Franquia que oferece aos consumidores suplementos alimentares, mas não só isso: quem procura pelos produtos Brasil Nutri Shop também encontra no catálogo acessórios e equipamentos para quem leva uma vida mais saudável e gosta de treinar. A marca é associada à ABF, estando no mercado desde 2017. O investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$ 9 mil.
Investimento inicial: R$ 9 mil (incluso a taxa de franquia);
Royalties: 20% sobre o valor do produto;
Retorno do investimento: de 8 a 24 meses;
Faturamento médio mensal: R$ 10 mil.
Está com preguiça de ler? Então assista:
Mazze
A Mazze é uma franquia de semi jóias que está no mercado desde 2013, expandindo para franquias em 2019. Estando associada à ABF, o investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$ 9 mil.
Investimento inicial: R$ 9 mil (incluso a taxa de franquia);
Royalties: 15%do faturamento;
Retorno do investimento: de 8 a 16 meses;
Faturamento médio mensal: R$ 5 mil.
Bellaza
Com mais de 100 produtos diferentes, divididos em 6 categorias, um franqueado Bellaza atua com a venda de maquiagens. A marca está no mercado desde 2018. O investimento inicial para se tornar um franqueado Bellaza é a partir de R$ 9 mil.
Investimento inicial: R$ 9 mil (incluso a taxa de franquia);
Royalties: 15% sobre o valor do produto;
Retorno do investimento: de 12 a 24 meses;
Faturamento médio mensal: de R$ 5 a R$ 10 mil.
Clube Turismo
Atuando no segmento de turismo, a Clube turismo é mais uma das franquias de sucesso. Entre seus serviços, a marca oferece pacotes de viagens nacionais e internacionais. A Clube Turismo é associada à ABF e foi eleita uma das melhores franquias nacionais pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Está no mercado desde 2009 e o investimento inicial para se tornar um franqueado é a partir de R$ 5,9 mil.
Investimento inicial: R$ 5,9 mil (incluso a taxa de franquia);
Royalties: 2% sob o faturamento;
Taxa fixa de manutenção: R$ 90;
Retorno do investimento: de 4 a 24 meses;
Faturamento médio mensal: R$ 200 mil.
BMZ
A BMZ é uma marca do segmento automotivo, sendo a maior franquia de concessionárias digitais do Brasil. Com a BMZ, é possível vender carros novos e seminovos e lucrar com isso, sem a necessidade de uma grande estrutura. A BMZ é associada à ABF desde 2019, tendo o investimento a partir de R$ 30 mil.
Investimento inicial: R$ 30 mil;
Taxa de franquia: R$ 25 mil;
Royalties: R$ 998;
Retorno do investimento: de 8 a 12 meses;
Lucratividade média mensal: de R$ 4,5 mil a R$ 9 mil.
RapidãoApp
O Rapidão App é uma franquia barata que trabalha com aplicativo delivery, estando presente em 21 estados do Brasil. Em operação desde 2019, essa é uma marca associada à ABF. O investimento inicial para se tornar um franqueado RapidãoApp é de R$ 19.650.
Investimento inicial: R$ 19.650;
Taxa de franquia: R$ 7 mil;
Royalties: 30% do faturamento bruto;
Retorno do investimento: de 6 a 18 meses;
Faturamento médio mensal: R$ 5 mil.
Gostou desse artigo? Então está esperando o que para começar a empreender agora mesmo? Com ou sem pandemia. O momento certo é você quem faz, e já provamos isso. Esse e outros artigos sobre empreendedorismo e franquias você encontra aqui no Blog do Franqueado.
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